Antes mesmo de começar a escrever esse texto pensei em algumas palavras. Escrevi umas, apaguei outras.
Carinho, companheirismo, amizade, tolerância.Mas nenhuma delas foi suficiente para definir o que é o amor.
Talvez porque o amor seja amor e ponto. Não se descreve, não se delimita, não cabe. Não cabe em palavras, não cabe em nós mesmos. E, talvez, seja justamente por isso que o expulsemos de nós para que ele transborde para o outro.
E quando o outro é terra fértil para essa semente acontece o inesperado: o encontro de almas. Almas estas que mesmo antes de se encontrarem, de alguma forma, já estavam ligadas. Unidas pela sutileza desse estranho que nos invade sem pedir permissão.
O que poucos sabem é que esse presente precisa ser cuidado, regado a cada dia. Nem água demais, nem de menos. E quando se encontra a medida exata é porque o amor já não caminha sozinho.
Com ele agora caminham a admiração, o respeito, a amizade, a fé, a perseverança. Duas pessoas que não se completam porque já são inteiras. Duas pessoas que por serem plenas e não metade sabem a exata hora de expulsar o amor para que ele vá ao encontro do outro.
Assim ele acontece, não por obrigação, não por coincidência. E sim por comprometimento. Comprometimento com o outro, consigo mesmo. Comprometimento em querer ver sempre o sorriso estampado. E quando assim não for possível, um abrigo.
Amar é doação, é saber que às vezes também se ama apesar de. É ter lucidez para reconhecer essa dádiva quando ela bate a nossa porta.
Amor não é cotidiano, não é corriqueiro. É um advento, um evento.
Quando duas almas se encontram é tempo de celebração.
Aos meus queridos afilhados, Mariana e Guilherme,que a vida de vocês seja um eterno evento. É uma imensa honra e uma enorme alegria participar desse momento de tão pertinho.
Para quem sempre foi e sempre será meu eterno porto seguro meus votos de uma linda e longa caminhada a dois.
Da dinda que muito torce por vocês.
Um comentário:
É tempo de celebrar o amor.
saudades daqui!
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